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Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

09.03.21

Uma página exemplar


Luís Alves de Fraga

 

O meu Amigo e Camarada Coronel David Martelo, Capitão de Abril desde a primeira hora, mantém, há vários anos, um sítio na Internet dedicado à História, onde publica regularmente partes do seu labor de pesquisa, porque é, também, um historiador isento e imparcial.

Em Março, deu à luz um excelente artigo sobre a "fúria" anticolonial que nos avassala.

Sobre os combatentes da guerra em África e as suas condecorações conquistadas em campanha, respiguei a parte que se segue e que é bem exemplificativa da "loucura" que anda por aí sobre o assunto e os nossos combatentes:

 

«[...] na formação da Bundeswehr, a partir de Novembro de 1955, foram reintegrados milhares de oficiais e sargentos da Wehrmacht do Reich, e não os proibiram de usar as condecorações ganhas durante a guerra.»

 

Isto passou-se na Alemanha saída do nazismo, dez anos após o fim da 2ª Guerra Mundial!

Será necessário continuar?

 

Vai mais longe David Martelo ao tecer considerações sobre o desaforo que campeia entre nós e deixa-nos este texto, que acho lapidar:

 

«[...] atrevo-me a sugerir que alguns intelectuais reconhecidamente ‘de esquerda’ venham a terreiro afirmar a sua fidelidade aos valores que caldearam a nação portuguesa, de modo a não deixar o monopólio dessa missão aos seus adversários políticos mais extremistas. Eduardo Lourenço bem nos avisou desse perigo, ao lançar sobre o progressismo do 25 de Abril este judicioso alerta:

 

"Hipnotizada pelo puro combate ideológico [...] a revolução [de Abril] descurou em excesso o sentimento nacional, deixando à futura direita, após a cómoda hibernação que lhe ofereceu, a sua exaltada e frenética exploração. É verdade que os valores de “pátria”, “patriotismo”, “sentimento nacional”, pelo seu teor afectivo, de cariz irracional, não costumam ser reivindicados pela esquerda. É um erro funesto. Nenhuma revolução triunfou com argumentos meramente ideológicos."

Nem nenhuma democracia sobreviverá, acrescento eu.»

 

Deixo-vos a ligação para chegarem ao texto completo de David Martelo:

https://a-bigorna.webnode.pt/_files/200000921-9f3639f365/Colonialismo_GColonial.pdf?fbclid=IwAR1H7c5rPFmhUgQ5FUUAM2gcmV-BdQqSxCSD2R3FyTBNOWq8gl7p_2O2B5A

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