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Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

28.05.24

O menino sabichão


Luís Alves de Fraga

 

Quando comecei a vê-lo na televisão, embirrei, de imediato, com ele. Na altura não sabia explicar o motivo; agora sei. Ele era um comentador com cara de criança e atrevimento de jovem galã sabedor que “elas caem” todas se lhes der o prazer de um sorriso. É evidente, estou a referir-me a Sebastião Bugalho.

Sei que é o filho mais velho de dois jornalistas conhecidos (mãe é mais romancista do que jornalista… escreve a eito) e, quase de certeza é fruto daquelas conjunturas em que se mistura o mimo infantil com a teimosia e algumas habilidades intelectuais apaparicadas pelos familiares que o acharam o máximo.

O menino Sebastião sabia dar respostas rápidas e foi ensinado a que, mesmo com idade para ser jovem, teria de ter a aparência de um “senhor” adulto. Depois (e isto sou eu a deduzir ou a atirar-me a adivinhar), como irmão mais velho soube impor-se ao outro (imagino que o traumatizou psicologicamente ou fez dele outro “monstrinho” de quem ouviremos falar muito mais tarde) e aos colegas da escola. Era meiguinho com as professoras enquanto estas o elogiassem, pois, à segunda vez que o contraditassem ele levantava a voz e fazia ameaças que as atemorizavam. E o Sebastiãozinho foi acreditando que o mundo podia ser seu caso não alterasse a sua postura, mas, pelo contrário, a apurasse.

Claro, o Sebastião tinha de frequentar uma universidade de referência e não querendo ir para a “mixuruquice” das públicas (credo! por lá andam todos os incapazes deste país) nem para a “pelintrice intelectual” das universidades privadas, foi direitinho para a Universidade Católica, porque é de referência internacional (?). E foi frequentar que curso? Direito, não… Ciência Política que é um curso sem saída, mas que dá para, com “colinho”, chegar ao jornalismo. Além do mais, a politologia dá uma boa bagagem para se “entrar” no partido que convêm aos ideais políticos de um candidato a viver à custa da luta de vizinhas desavindas, que é assim que se faz política em Portugal. E quanto a isto, não tenhamos a menor dúvida… Sebastião Bugalho iria sempre juntar-se aos partidos de direita, pois é nesses que se defendem interesses que dão dinheiro e “tacho”.

Eleitores, não se deixem enganar nem pela simpatia, nem pela juventude, nem pelas palavras mansas deste “menino traquinas e ambicioso”, pois, acima de tudo, ele é um vaidosão que quer subir de qualquer maneira na vida nacional, pisando cabeças, se necessário for.

Atenção, não estou a atacar o "menino traquinas"; estou a mostrar do que ele poderá ser capaz quando e se alcançar protagonismo no bloco político pelo qual se candidata a deputado europeu.

 

 

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