Governantes e diplomatas
Já não sei onde li ou ouvi, mas há muito tempo, “travei conhecimento” com esta sábia frase:
«Deve deixar-se aos diplomatas as negociações internacionais, porque eles sabem como conduzi-las, pois, os políticos, por serem amadores, só fazem disparates».
Durante a 2.ª Guerra Mundial começou a gerar-se o hábito dos encontros a “alto nível” entre políticos, chefes de governos ou presidentes, para decidirem os destinos nacionais. A coisa piorou quando se fundou a CEE e as grandes políticas passaram a ser resultado de encontros entre ministros. Pode dizer-se que antes, durante e depois dos encontros há todo um trabalho de negociação, mas já não é o mesmo daquele que estava entregue aos diplomatas quando estes levavam a indicação do objectivo a alcançar e os limites da negociação.
Esta coisa chegou a tal ponto que hoje a política internacional está na mão e vontade de um Trump, uma Merkle, um Macron, um Putin e outros de menor dimensão política e estratégica. E, agora, até usam as redes sociais para mandar recados uns aos outros. Já não há diplomacia… Há só vontades políticas que defendem interesses financeiros.
Estamos a viver o começo de uma nova era.