Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

25.09.16

Durão Barroso


Luís Alves de Fraga

 

Vai larga a informação sobre os entendimentos passados entre Durão Barroso e o monstro da banca mundial.

O tipo sempre se deu bem com eles, sempre lhes fez favores, sempre os chamou para negociatas. Pelos vistos, também mantinha conversações privilegiadas com eles quando era presidente da Comissão Europeia.

 

Cumpriu rigorosamente todos os requisitos impostos até aceitar um novo emprego nesse banco que se parece com um polvo com milhares de braços. Cumpriu, mas aceitou! E, se tivesse dois dedos de vergonha na cara, não aceitava!

 

Não se trata de limitar a liberdade de escolha de um cidadão. Trata-se de um cidadão que desempenhou funções especiais, de uma alta responsabilidade e que está de posse do conhecimento de assuntos que nem passam pela cabeça de qualquer comum mortal. Barroso vale pelas informações de que se lembra, pelos contactos que pode estabelecer.

 

Este homem, com a idade que tem e os proventos que teve e pode vir a ter, deveria recolher-se e afastar-se da teia das intrigas mundiais e, por exemplo, limitar-se a fazer conferências e palestras pagas em universidades e centros de decisão. E não viveria nada mal.

 

Mas este homem é ambicioso e vaidoso. Quer continuar a exercer o seu poder, a sua capacidade de intervenção. Não se quer apagar. E, assim, tem de pagar o preço dessa presença numa certa ribalta. Não pode querer ter, como diz o nosso bom Povo, sol na eira e chuva no nabal.

 

Não tenho pena dele, nem considero que lhe estão a cortar direitos. Estão a "acertar-lhe o passo", recordando-lhe que se está a "vender" a quem não deve. O resto é com ele e com a sua falta de consciência, a sua falta de modéstia, a sua incapacidade de se remeter a um apagamento que lhe ficava muito bem! Está a ter a atitude pacóvia do "novo rico" que não quer perder nada e não sabe parar onde e quando deve parar.

 

Ninguém o vai recordar e se for lembrado sê-lo-á pelas piores razões.