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Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

01.01.17

Afinal, é amanhã


Luís Alves de Fraga

 

Um Amigo meu, católico por tradição e educação, dizia-me, há tempos, que reza todos os dias, pedindo à Sua Mãe, falecida vai para muitos anos, que lhe dê mais uns tempos de vida, porque tem muito ainda para fazer ou acabar. Ele acredita que se a Mãe lhe deu a vida tem, de certeza, interferência para lha tirar. O raciocínio não é falho de lógica, se a lógica comandasse os destinos dos homens. Espero que seja atendido nas suas preces, sem eu cuidar do muito que ele diz ter para fazer.

 

Por mim, seguindo a linha de raciocínio do meu Amigo, acho que poderei ter ainda algumas coisas para “pôr em ordem”. Coisas que gostava de deixar feitas, mas que representam um imenso trabalho e não sei se terão valor para os outros depois do meu passamento. É que, essas “coisas”, não são mais do que escritos meus dispersos.

Há muita presunção nisso de querer deixar mais textos para serem lidos depois de eu já cá não estar. Isto de nos querermos perpetuar leva uns a deixar missas pagas, rezas, prendas, livros e propriedades.

Não há maneira de percebermos que nascemos nus e que só não voltamos nus, por mero pudor social!

 

Tenho de aproveitar o tempo fazendo somente o que acho que devo fazer, tal como se conta de S. Luís de Gonzaga! Se o mundo acabar dentro de duas horas, só devo desejar finalizar este texto e publicá-lo para poder servir a quem o quiser ler.

Afinal, tenho de viver um dia de cada vez e cada hora a seguir à anterior, fazendo o que a minha consciência me aconselhar.

 

Bem vistas as coisas, não tenho nada para fazer, além de tudo o que devo fazer como se a Vida não tivesse fim ou o fim fosse amanhã.

O Ano Novo está aqui à nossa espera. Vivamo-lo.

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