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Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

22.02.19

A importância das pequenas coisas


Luís Alves de Fraga

 

Os enfermeiros – pelo menos os afectos a um determinado sindicato – foram forçados – finalmente – a não fazer greve contra a possibilidade de verem as suas faltas transformadas em processos disciplinares, correndo, em última análise, o risco de serem desvinculados da função pública. E, se isto acontecesse, eles sabem bem qual é o nível salarial pago pelas empresas privadas de saúde… passariam fome!

Se o presidente de um sindicato é o líder dos profissionais nele associados – e julgo que, em todas as circunstâncias, é – então, podemos fazer a radiografia do sindicato de enfermeiros mais “combativo”.

 

Salvo outra ou outras opiniões em contrário, julgo que o enfermeiro Carlos Ramalho não percebe nada de política e de como funcionam as pressões dentro desse meio! É perfeitamente utópica, risível e inapropriada a greve de fome na luta pelas reivindicações de uma parte da sua classe. Imaginem o Arménio Carlos a fazer greve de fome!

 

Mas o que pretende o enfermeiro Carlos Ramalho? Dar nas vistas? Gerar um movimento de opinião pública ou morrer de fome?

É que se pretende morrer, era melhor, mais rápido e menos espalhafatoso dar um tiro na cabeça mesmo em frente do palácio presidencial! Ou enforcar-se num candeeiro da rua, por exemplo!

A greve de fome, normalmente, é feita por um só indivíduo na reivindicação da resolução de um problema que só a ele diz respeito. Ora, se aceitarmos isto como princípio – porque a greve de fome é uma forma de culpabilizar responsáveis políticos por uma morte anunciada – Carlos Ramalho não consegue culpabilizar ninguém no Governo, porque estas questões resolvem-se à mesa das negociações. A sua atitude só pode resultar, numa outra perspectiva, na demonstração da sua inaptidão para resolver os problemas do seu sindicato e, então, passar de inapto a herói desse mesmo sindicato!

 

A atitude deste “sindicalista de meia tigela” é uma “migalha” no “mar das reivindicações” dos sindicatos e, na minha opinião, vai dar em coisa nenhuma como dão sempre as coisas menores.

 

No limite, tenho pena do enfermeiro Carlos Ramalho e dos enfermeiros que o elegeram para presidente do seu sindicato!

Ele não passa de um pobre coitado e eles são uns chapados idiotas, pois acreditaram nas patranhas de um tipo que de reivindicações e de luta laboral pouco ou nada sabe.

Este país chega a ser ridículo!

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