Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria
Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria
Mas, afinal, quem foi Jesus? Ele existiu, ao menos?
Não me diga o leitor que nunca foi assaltado por estas e outras perguntas do mesmo cariz. Pode não ter sido, por duas razões que me ocorrem no momento: ou é um ser com uma fé em Cristo, daquelas que move montanhas, ou é uma pessoa que jamais perdeu tempo com questões religiosas. Se calhar há ainda outras hipóteses: ser hinduísta, ser judeu, ser maometano, ser panteísta ou, pura e simplesmente, não gostar de pensar em (...)
Há coisa de uma semana ou pouco mais ou menos ficou a saber-se que o Estado de São Tomé e Príncipe tinha estabelecido um acordo de apoio militar com a Rússia e, por cá, gerou-se a mais inusitada campanha de informação sobre o assunto: a CPLP estava em perigo, Portugal devia ter-se manifestado, e mais isto, mais aquilo e aqueloutro. Uma loucura!
Primeiro que tudo, a República de São Tomé (falemos assim para simplificar) é um Estado soberano, embora, talvez o ou um dos (...)
Foi há dias que o dr. Nuno Melo, natural de Famalicão, licenciado em Direito pela Universidade Portucalense (não sei exactamente com que idade) lançou para o ar uma singular ideia sobre como se devia engrossar o recrutamento de “voluntários” nas nossas Forças Armadas. Tal ideia, quando o ouvi expô-la no ecrã da minha televisão, fez-me dar um pulo no cadeirão onde, normalmente, me sento para sofrer a minha dose diária de estupidificação informativa. E saltei por uma só (...)
O Senhor Presidente
O Professor Marcelo Rebelo de Sousa, tal como eu disse e escrevi há mais de cinco anos, devia ter feito um só mandato. Teria saído em ombros como o único Supremo Magistrado da Nação que, em democracia, havia conseguido articular um Governo feito com o apoio de bocados parlamentares e levado a bom termo uma administração sob os efeitos de uma pandemia. E teria a vantagem de ter sido ”o Presidente dos Afetos”. Mas optou por recandidatar-se e ganhou. (...)
Há pouco telefonei para a minha neta mais velha ‒ vinte e dois anos ‒ no intuito de averiguar se ia descer a Avenida. Claro que ia. Eu tinha a certeza. Fiz-lhe um pedido: leva dois cravos na mão; um, que é o teu, e outro, que é o meu e canta a “Grândola Vila Morena” duas vezes, se puderes: uma por ti e outra por mim.
Foi à minha neta Joana que fiz o pedido, porque, de todos, é a mais velha das meninas, porque é das mulheres que vem a força para os homens fazerem tudo (...)
Eu tinha 33 anos de idade e muitas certezas quanto à necessidade do derrube da ditadura fascista que nos amordaçava há 48 anos. Não sabia como, mas sabia que a herança dos tenentes do 28 de Maio de 1926 havia de acabar um dia. Também nunca acreditei estar vivo no dia de amanhã. Foi a liberdade, a democracia, o desenvolvimento, a descolonização ‒ eu estava em Moçambique e também tinha a certeza de que nunca mais lá voltaria ‒ que se proclamaram nesse dia. Os portugueses, (...)
Por várias vezes, já aqui deixei dito que nasci num lar católico e que a minha primeira catequese me foi ministrada pela minha mãe. Lentamente ensinou-me as principais orações ‒ o Pai Nosso e a Avé Maria ‒ até que, andando já eu na escola e sabendo ler, me chegou às mãos um resumo do Novo Testamento, ilustrado com alguns desenhos e, recordo-me perfeitamente, quanto mais eu lia mais vontade nascia em mim de ter vivido no tempo de Jesus. Aquela Figura atraía-me por tudo o (...)
Da página do MGen. Raúl Luís Cunha (que se fundamentou em artigo de um blog na Internet) saiu-me a ideia de pegar no mesmo tema e tecer sobre o assunto as minhas considerações, embora com a devida vénia.
No momento que passa, a humanidade parece desejar uma guerra que confronte ideais religiosos, regimes políticos e economias concorrentes. Sente-se no ar (menos na rádio e mais nas televisões e jornais) um clima de extremos que, nem mesmo a ONU, consegue disfarçar (pelo (...)
Estou reformado, mais ou menos retido em casa por razões de saúde, de modo que, procurando amigos, também reformados, para conversar ao telefone, a maior parte das vezes bato com o nariz na porta, pois ainda estão a dormir ou andam ocupados com coisas para matar o tempo antes que este os mate a eles. Assim, voltei-me para as modernices e iniciei um diálogo com o ChatGPT… Serão as conversas com a máquina. Deixo-vos a primeira, dado que, espero, outras se seguirão.
Eu:
Bo (...)
No título está a interrogação que me assalta todos os dias quando me disponho a escrever qualquer coisa sobre a situação política nacional e, até mesmo, mundial.
Do ponto de vista nacional, o que se vê ‒ ou, pelo menos, o que eu vejo ‒ é uma fantochada de garotos a brincarem aos homenzinhos com um velhote que se faz de garoto nas sua traquinices políticas; do ponto de vista internacional chega-me a clara notícia de uma incoerência total de um grande Estado que usa de (...)