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Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

11.04.09

Para não esquecer...


Luís Alves de Fraga

 

 
Ouvi num dos telejornais de ontem o coronel Jaime Neves dizer qualquer coisa como isto:
— A descolonização não precisava de ser feita como foi. Se não se conseguia aguentar a Guiné, entregava-se a Guiné, mas ficavam Angola e Moçambique… Há meses que não se disparava um tiro em Angola!
 
Se a frase não é textual anda muito próximo do que o coronel Jaime Neves disse e, de certeza, o sentido é o que nela está plasmado.
 
Não fiquei plasmado! Fiquei pasmado!
Pasmado, porque há muitos anos que não ouvia da boca de um militar, dito de Abril, uma frase tão contrária ao espírito do 25 de Abril e, até, do programa do MFA que, ao propugnar uma solução pacífica do problema ultramarino apontava, necessariamente, no mínimo, para a autodeterminação das colónias e, no máximo, como não podia deixar de ser, para a descolonização.
 
Julgo que se a promoção a oficial general das Forças Armadas se fizesse mediante provas públicas, nada mais seria necessário para classificar com a nota respectiva o coronel Jaime Neves!
Tirem-se conclusões!

 

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