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Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

22.01.21

Ensino à distância


Luís Alves de Fraga

 

Fantástico este nosso ministro da Educação Nacional!

Nos primeiros dias de Abril de 2001 estive, em Düsseldorf (Alemanha) num congresso mundial de ensino à distância e tive oportunidade de, durante dois dias, ouvir as mais diferentes comunicações sobre o alto valor desse tipo de aprendizagem, nomeadamente em regiões impossíveis de contemplar outro género de ensino ‒ ressalto, o Norte do Canadá, zonas áridas da Austrália e outras de África e do Oriente ‒ pondo-se, já nessa época, em grande destaque, a televisão, a rádio e, por estranho que pareça, a Internet.

 

Falava-se de ensino elementar, complementar, técnico e universitário sem diminuir o valor e a qualidade de cada um.

O que, de facto, aprendi nesse congresso foi que o ensino não presencial carece de um empenhamento muito maior do que o ministrado na clássica sala de aula. E por uma só e única razão: o professor em classe, na escola, é uma "arma de arremesso": lança palavras, imagens, sons e vai embora; o resto do trabalho tem de ser feito pelo aluno em casa como e quando quiser, se quiser; o mestre limita-se, mais tarde, a avaliar a aquisição do conhecimento.

Mas o verdadeiro ensino à distância é, realmente, presencial, pois o professor, não vendo o aluno, tem de saber suscitá-lo para o acto de aprender, levando-o a estudar e a fazer. Para tal, combina encontros a horas e dias bem identificados, através do meio de comunicação usado, para motivar, desfazer dúvidas, conversar, escutar problemas, sugerir soluções e sempre conduzir o aluno até à fonte de saber. Trata-se de um ensino altamente personalizado. Isto é pior do que o nosso sistema presencial?

 

Infelizmente, nós, por cá, temos muito poucos e muito fracos hábitos de trabalho, daí que o ensino em sala de aula seja óptimo: CUMPRE-SE O HORÁRIO, E JÁ ESTÁ!

 

Tive a sorte de ter sido educado numa escola de matriz militar ‒ o Instituto dos Pupilos do Exército ‒- onde, no meu tempo, só dispúnhamos de duas horas e meia por dia para estudar, sendo uma entre a seis e meia e as sete e meia da manhã e outra hora e meia entre as dezoito e trinta e as vinte. Aprendi a rentabilizar o meu esforço.

 

Se o senhor ministro tiver dúvidas, eu explico-lhe como é, se, acaso, quiser descer do seu pedestal até ao mundo dos homens comuns.

13.01.21

O espanto da aceleração

(Novo confinamento)


Luís Alves de Fraga

 

Muita gente anda espantada com a aceleração da infecção que provoca a Covid 19. Haverá razão para tal?

 

Não sou especialista em saúde ou matemática, mas julgo ter bom-senso e, assim, permito-me fazer um jogo com números aleatórios que poderá ser qualquer coisa como o que se segue (só estou a tentar ajudar a perceber a razão das medidas de confinamento de modo a contribuir para a tomada de consciência de quem me lê e tem dúvidas sobre o valor deste novo isolamento).

 

Bom, se estamos com uma taxa de contágio que leva um infectado a infectar mais do que uma pessoa, e se estamos na ordem diária dos 14 mil casos, quer dizer que amanhã poderão estar doentes mais de 14 mil cidadãos, suponhamos, 15 e mil e, na quinta-feira, teremos 16 mil. Com o confinamento o que se vai passar é que os 16 mil baixarão, talvez no sábado, para 15 mil e depois para 14 mil e assim sucessivamente até um número que dê larga margem de descanso ao SNS e, em particular, às unidades de cuidados intensivos (UCI).

 

Não sendo importante, neste momento, discorrer sobre a causa deste descalabro, estou, contudo, convencido que as Festas Natalícias contribuíram de forma decisiva para o que está a acontecer por cá. Basta-me referir que, há dias, um médico com largas responsabilidades, me confessou ter juntado em sua casa qualquer coisa como dez familiares, que não coabitam com ele. Ninguém teve nada, mas poderiam ter-se infectado tal como outros contaminaram parentes queridos.

 

Por uma vez, julgo, em consciência, não devemos culpar o Governo; temos de nos culpar pela prática de irresponsabilidades sociais, facto que vem demonstrar quanto ainda nos falta aprender em matéria de civismo.

07.01.21

O fim da democracia?


Luís Alves de Fraga

Ontem, em Washington, vimos em directo a morte da Democracia. Não sei quando vai ser o funeral...



Donald Trump foi o assassino da democracia não só nos EUA como em todo o mundo. Desde ontem tudo é possível acontecer em qualquer lado!

Não vai grande a distância da invasão do Capitólio da da embaixada de Espanha, em Lisboa, em 1975...

E os estrategas das vacinas políticas criados nos EUA, previam, para Lisboa, uma solução tipo Chile de Allende...

Que tratamento terão os de hoje para aplicar no seu próprio país?

Ontem viu a luz do dia a maior vergonha que jamais eu poderia imaginar.

Democratia, quo vadis?

06.01.21

Do radicalismo para a moderação


Luís Alves de Fraga

 

O discurso radical, xenófobo, nacionalista, racista parece estar em crescendo entre nós, com uma face bem visível e já com lugar no parlamento.

A pergunta que me assalta é:

‒ Haverá alguma razão para se caminhar para estes extremos?

Por mais que nos custe admiti-lo, há ALGUMAS razões que, no entanto, não justificam o discurso nem as tomadas de posição.

Ao procurar quais são os motivos onde fundamento a afirmação anterior tenho de colocar o dedo em feridas que provocam dor em toda a gente. Vamos a isso, porque fugir da realidade ou procurar tapá-la com um trapo esfarrapado não é honesto.

 

Entre nós há formas larvares de racismo que são exercitadas por brancos e por negros. Uns e outros acusam-se de práticas racistas.

Ao procurar situar socialmente tais actuações julgo poder identificá-las na intercepção da carência de educação elementar com o desfavorecimento de meios financeiros. É a esses níveis que os negros não se sentem bem na sua pele mais castanha, mais escura e os brancos julgam ter alguma superioridade por estarem vestidos com uma pele mais clara! Tirando-lhes esses elementos identificativos, ou seja, para usar o termo certo e violento, esfolando-os, brancos e negros, são exactamente iguais ! Como iguais são outras minorias étnicas, nomeadamente os ciganos e os praticantes das religiões islâmica e judaica.

 

Está hoje mais do que provado por antropólogos e sociólogos que as diferenças existentes entre os Homens são sempre de natureza cultural. O que assusta brancos, negros, católicos, cristãos, islâmicos e judeus é algo muito simples de dizer, contudo, muito difícil de compreender e, mais ainda, de praticar: incapacidade de usar de tolerância, admitindo a diversidade.

O negro, só por ser negro, não é ignorante, nem ladrão, nem assassino, nem trapaceiro. O cigano, só por ser cigano, não é nem ladrão, nem vigarista, nem marginal. O islâmico, só por ser islâmico, não é terrorista, nem bombista. O judeu, só por ser judeu, não é rico, nem capitalista, nem cruel. O branco, só por ser branco, não é racista, nem superior a ninguém, nem dono da verdade.

Há, entre todos os que mencionei, ignorantes, ladrões, assassinos, trapaceiros, vigaristas, marginais, terroristas, bombistas, capitalistas, cruéis, racistas e tipos que se consideram superiores aos outros e donos da verdade. Entre todos há sempre alguém que tem um ou mais destes estigmas. Por conseguinte, não há melhores nem piores.

 

E, para que fique bem claro, o que anima o racismo, a xenofobia e o nacionalismo é o medo do outro, o medo daquele que é diferente.

É a exploração desse medo que leva ao crescimento do racismo, da xenofobia e do nacionalismo nas mais diferentes sociedades.

Mas há que perceber que determinadas práticas proteccionistas das minorias étnicas, quando levadas ao exagero, espoletam o racismo, a xenofobia e o nacionalismo. Essas práticas, ainda que o não digam e afirmem o contrário, estão elas mesmas carregadas de medo, de racismo, de xenofobia e de nacionalismo. Ao favorecer de maneira diferente uma minoria, quando há, entre a maioria, gente que passa pelas mesmas dificuldades que as minorias, está-se a deitar gasolina no fogo!

 

Há que não confundir tolerância e liberdade com injustiça. Tolerar uma religião, praticada por uma minoria, no seio de uma outra diferente, praticada pela maioria, não passa pela imposição dos usos e costumes da minoria levarem à mudança dos usos e costumes da maioria. Ninguém tem de sujeitar ninguém àquilo que não é seu hábito. Tolerar não é pactuar! Tolerar é aceitar sem reservas a diferença sem, no entanto, lhe criar estatutos especiais. E isto ‒ a tolerância ‒ é verdade nos dois sentidos, o mesmo é dizer que tão tolerante deve ser a maioria como a minoria.

 

A tolerância conduz à moderação, por isso é fundamental desenvolver políticas consensuais e, para que elas sejam possíveis, tem de haver equilíbrios, tem de haver bom-senso, tem de haver políticas não radicais ‒ nem de esquerda nem de direita ‒ que ensinem aos cidadãos o que é cidadania.

O bom-senso aprende-se em casa, com a família, na escola, com os professores, nos templos religiosos, com os catequistas, e na sociedade no contacto com todos. A cidadania aprende-se, praticando o respeito, por isso, é absolutamente intolerável haver um deputado que afirme desejar devolver Portugal aos Portugueses, à sua História, fazendo repatriar aqueles que escolheram o nosso país para trabalhar e viver com paz e harmonia. Este indivíduo é uma aberração social, é um incendiário que atenta contra o bom-senso, a democracia, a tolerância e a paz.

05.01.21

Pandemia e guerra


Luís Alves de Fraga

 

Há meses eu disse que uma pandemia não era uma guerra e continuo a repetir. Não é uma guerra, mas, em certos aspectos, podemos estabelecer alguns paralelos. Vejamos.

 

A continuidade aleatória de mortos que provoca, o imenso número de feridos (entenda-se, infectados) que faz em cada dia, o desarranjo que provoca na economia, as impossibilidades que impõe na normalidade da nossa vida, a necessidade de adopção de medidas cautelares para evitar ser ferido ou constar na lista dos mortos, tudo faz parecer a pandemia a uma guerra. Para mostrar o que pretendo, acho que chega.

Contudo, vamos ver como seria a nossa vida, o nosso quotidiano, se se tratasse mesmo de uma guerra. Para facilitar, admitamos que o nível de destruição e o tipo de armas eram os da 2.ª Guerra Mundial. Suponhamos que estávamos em Londres em 1941-1942.

Haveria falta de combustível e os nossos veículos não poderiam circular livremente, faltariam os meios de transporte colectivos, seria proibida a iluminação pública, haveria recolher obrigatório, os aquecimentos domiciliários não funcionariam, faltariam alimentos e, com senhas de racionamento, haveria filas para obter o mais indispensável para a alimentação das famílias, os restaurantes estariam fechados, as lojas só trabalhavam para vender o que fosse absolutamente necessário, os hospitais estariam atafulhados de feridos de guerra, cinemas e diversões colectivas não estariam disponíveis ao virar da esquina, o comércio de vestuário caía a pique, as escolas funcionariam onde e quando possível.

Este foi o quadro, muito atenuado, do que se passou em Londres (nem quero debuxar o de Berlim!).

Se a pandemia fosse uma guerra, a situação seria a descrita ou muito pior.

 

A pergunta que me coloco é:

‒ Nós, em Portugal, na Europa, na Terra estamos preparados para um cenário de carência como o que passaram os nossos pais e avós, nos países onde se lutou para sobreviver?

Resposta:

‒ Não estamos!

Tal como os nossos empresários não estão preparados para enfrentar uma economia de guerra, uma economia de destruição. Não estão, porque querem manter lucros e regalias. Nós, os comuns trabalhadores que vivemos de um salário, também não estamos preparados para nos privarmos do quer que seja. Ninguém quer perder seja o que for e, assim, põe a perder tudo, porque toda a gente está disposta a desrespeitar as leis da guerra que estamos a viver. A sociedade de consumo fez-nos isto. Fez-nos mais egoístas do que a Natureza ao criar-nos. Estamos prontos a claudicar perante o sacrifício, porque vendemos a alma, a honra, a vida ao deus consumo!

Não esqueçamos, no entanto, que há pobres e que a ira dos pobres pode ser tremenda quando tiverem quem os faça alinhar nas fileiras da contestação e da reivindicação, ensinando-os a combater esta mole de gente fraca, que somos todos nós.

04.01.21

Presidenciais


Luís Alves de Fraga

 

Não me pronunciei mais cedo sobre este assunto, nem quero voltar a ele, porque o acho absolutamente descabido e desinteressante.

Marcelo Rebelo de Sousa já está reeleito, mesmo sem eleições! Creio que, sobre isto, não há dúvidas. Contudo, uma vez mais ‒ pese embora algumas qualidades e virtudes que lhe reconheço ‒, sem o meu voto.

Julgo, estrategicamente, uma idiotice apresentarem-se candidatos às eleições. Bastava um e podia ser o mais inócuo de todos, para dizer que se cumpria a tradição nacional contemplada na Constituição da República. Vamos andar todos empenhados na campanha, quando é absolutamente certo a reeleição do actual Presidente. Se Marcelo não se tivesse recandidatado, isso era tudo diferente!

 

Fazer campanha contra um candidato que se refugia na impossibilidade de falar sobre a política nacional, porque, sendo Presidente da República, está impedido de a discutir é o mesmo que marrar contra a parede lisa de igreja dos Jerónimos, em Lisboa: partem-se os cornos e a parede fica lá, impávida.

 

O desempenho popular e popularucho de Marcelo fala por toda a propaganda que não precisa de fazer. Depois, ele está a mostrar que nem é de direita nem de esquerda; ele é daquilo que lhe convém ser, no momento em que for. Ele vai ser igual a si mesmo; não contem com rasteiras ao Costa, por uma razão muito simples: o António Costa e o Marcelo Rebelo de Sousa são feitos da mesma massa, ambos são plásticos, adaptáveis e compatíveis. Ambos sabem navegar à vista com uma natural apetência, a qual é superior à de qualquer político do tempo da democracia portuguesa (isto é, depois de 1974) com excepção do marechal Costa Gomes.

A conjugação Marcelo-Costa resiste a todas as armadilhas da direita à esquerda, porque o Presidente percebeu quem era Costa e este já sabia, há muito tempo, quem era Marcelo. Repare-se no seguinte:

Nunca se tinha estabelecido um entendimento do PS com os partidos à sua esquerda parlamentar; Costa fê-lo com êxito. Ao conseguir esta inédita jogada fez resvalar o seu natural aliado e adversário ‒ o PSD ‒ para um pântano onde só existe desagregação e fez o CDS perder toda a credibilidade eleitoral; este fenómeno político à direita do PS originou uma necessidade de refazer e reagrupar essa mesma direita; aí está o Chega a, de uma forma atabalhoada, por falta de coerência e de bom staff, a erguer-se, sem representar ainda qualquer tipo de perigo para a democracia.

Neste quadro, Marcelo Rebelo de Sousa ia dar a mão ao PSD? Ao CDS?

Só se tivesse perdido capacidade analítica. Ele será, enquanto Costa sobrenadar no mar da política nacional, um aliado do Primeiro-ministro. Quando ou se Costa soçobrar, Marcelo, o Presidente da República, proclamará aos quatro ventos que, no cargo de mais alto magistrado da Nação, terá de cumprir a vontade dos Portugueses, apoiando quem se apresentar na primeira linha para formar Governo.

 

Como se vê, as reeleições dos Presidentes constitucionais têm sido uma fantochada, mas as actuais são-no muitíssimo mais.

É tempo de fazer uma emenda da Constituição e passar o mandato presidencial para dez anos sem reeleição posterior… Acho eu, claro está!

03.01.21

Livros

(História Libidinosa de Portugal. Sexo e Poder: Da fundação aos nossos dias)


Luís Alves de Fraga

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Continua a ser verdade o que já aqui afirmei várias vezes: leio diversos livros ao mesmo tempo... Estão colocados em sítios "estratégicos" da casa. É uma questão de hábito e, também, de saúde mental, pois tenho de fazer o exercício de recordar o que li antes em cada um dos livros. Normalmente são três os livros que leio.

 

Este, cuja fotografia da capa apresento, foi escrito por um jornalista com obra publicada e conhecido do grande público e, não é por o autor ser jornalista que lhe vem a condenação, ela chega de duas formas bem distintas: a História exige rigor e não vive de diz-que-diz, nem de escândalos. Não há mal nenhum em escrever a parte da História que é escamoteada nos manuais escolares, por ser, no caso vertente, libidinosa, nem por ser escrita por quem, à partida, parece não ter formação académica em História. O mal ocorre quando os métodos usados para escrever a “História” fogem do rigor exigido.

 

Enquanto o autor se ficou pela Monarquia e os devaneios dos monarcas e de outros seus familiares a "coisa" foi sendo aceitável, ainda que sofrendo do erro mais grave cometido por quem diz que faz História: a ausência da indicação precisa das fontes e da sua localização. Não basta afirmar que D. João V gostava de fazer filhos em freiras, é preciso mostrar como se chegou a essa conclusão e onde se encontra o "elemento de prova". Ora, o livro peca pela total ausência de "tábuas de salvação" onde o leitor rigoroso se pode "agarrar" para confirmar a veracidade do que é afirmado.

 

Mas, como disse, até se pode aceitar, ao nível do chamado "grande público", esta falha metodológica, porém, onde ela se torna grave é quando o autor salta da Monarquia (ou seja, "sai" de há cem anos) e entra no tempo "presente"!

É grave, porque os relatos começam a "cheirar" a mexerico de jornalista de coluna social onde surgem as "vingançazinhas" e os "ajustes de contas" do periodista.

 

Aquilo que podia ter sido um livro de divulgação histórica sem grande rigor, mas que não "fazia mal", porque até ajudava a compreender alguns aspectos menos claros, tornou-se, em sessenta e poucas páginas (as finais), num livro sem dignidade e que, contudo, prolifera nas prateleiras das nossas mais destacadas livrarias.

 

Realmente, somos feitos de muita mesquinharia e raramente temos a grandeza de alma de fugir desse pântano fétido e infectado.