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Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

17.02.16

Mau começo


Luís Alves de Fraga

 

Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente eleito por menos de um quarto dos eleitores do colégio eleitoral português, está instalado no palácio de Queluz!

Não sei se dorme lá, se lá come a sandes que leva de casa ou que manda comprar na leitaria da esquina, mas sei que lá trabalha!

Porquê no palácio de Queluz?

 

Isto para mim é indício de um mau começo!

O homem podia utilizar uma qualquer instalação devoluta de um qualquer prédio do Estado, ou, até mesmo de um quartel desactivado! Ou — porque não? — uma ala de pequena dimensão de um quartel em funcionamento. Estaria seguro em todos os sentidos.

Tem receio de escutas inconvenientes? Ora bolas! O tipo que durante mais de uma dezena de anos disse conveniências e inconveniências nas televisões nacionais para todos nós ouvirmos, tem agora receio de ser escutado? Não acredito! E, de certeza, numa instalação militar estaria mais a salvo de ser ouvido do que num velho palácio!

 

Mas palácio soa melhor para Presidente da República! Só que não está de acordo com o facto de ter feito a campanha eleitoral mais barata e de levar sandes para o almoço!

 

E assim se vai por água abaixo a coerência de um tipo! Assim se deixa surgir a demagogia de uma campanha cujo braseiro ainda deita algum calor!

A carícia do Poder é tramada! É necessário ser-se muito forte para lhe saber resistir!

17.02.16

A juíza e a Bárbara


Luís Alves de Fraga

 

Pelos vistos causou celeuma a minha postagem de ontem! Ainda bem!

 

Aqui vai a resposta colectiva aos comentários feitos.

 

1. O juiz julga factos provados. Pode, no seu tribunal, emitir as opiniões que entender, porque, como juiz, é um dos elementos que integra a soberania nacional e mal irá esta quando aqueles que lhe dão corpo não puderem fazer os comentários que a consciência lhes ditar. Talvez não devesse comentar, mas pode comentar, e se o fez não pode nem deve ser recriminado por isso. Não é isso que lhe invalida a isenção no julgamento, pois só a prova dos factos, isto é, a objectividade do que aconteceu determina a sentença.

 

2. O facto de a juíza tecer comentários sobre o comportamento da Bárbara Guimarães até devia ser louvável e louvado pelas associações que tão pressurosamente vieram reclamar, porque é de alguém com visibilidade pública que, espera-se, deva vir o exemplo a ser seguido por todas as outras mulheres vítimas de agressão doméstica! O argumento da Bárbara é "fraquinho", porque não é expectável numa apresentadora de televisão cujos padrões de "vergonha" são, naturalmente, diferentes dos do comum das mulheres e, até, dos homens vulgares.

 

3. O tratamento diferenciado entre os dois - o Manuel Maria Carrilho e a Bárbara Guimarães - deriva exactamente do tipo de visibilidade pública de ambos: ele é o professor, ela é a apresentadora Bárbara! Ele é conhecido em todo o lado por aquilo que faz e ela também! Nem ela é, para cada um de nós, a Senhora Dona Apresentadora, nem ele é o Manuel Maria Carrilho! A juíza usou da maneira normal de tratamento pelo qual cada um deles é reconhecido comummente.

 

4. Quanto aos pasquins, há-os escritos em excelente uso da língua nacional e há-os escritos em linguagem ilegível. Não é a forma como são redigidos que lhes dá o atributo de pasquins. Se se derem ao trabalho de consultar no seguinte endereço o significado - pasquim in Dicionário da Língua Portuguesa sem Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2016. [consult. 2016-02-17 12:31:55]. Disponível na Internet:

 

E pronto, estão dadas as respostas aos comentários negativos que foram feitos à postagem anterior e respeitante à Bárbara Guimarães!

16.02.16

Preconceitos e a "correcção política"


Luís Alves de Fraga

 

Ao passar os olhos pelas notícias de hoje dei com uma que ilustra bem a sociedade actual portuguesa onde quem actua fora dos padrões convencionados como os apropriados para o momento é acusado de mil e uma coisas e, mais ainda, de falta de sentido de justiça.

 

A juíza no tribunal onde corre o processo de Bárbara Guimarães criticou a suposta vítima de maus tratos domésticos pela demora em apresentar queixa, por ter deixado cair o manto do silêncio sobre as acções do marido, quando ela, Bárbara, não é exactamente uma mulher desinformada!

 

E agora saltam as associações das mulheres mal tratadas pelos maridos em ataque cerrado à juíza. Ainda por cima uma juíza, veja-se bem! Que descaramento! Que parcialidade! Que falta de sentido de justiça!

 

Mas que raio de país é este? Afinal, acho que o termo usado por Paulo Portas para definir o entendimento da esquerda nacional deve ser usado, não nesse sentido, mas em muitos outros, porque, Portugal é ele mesmo uma geringonça! Uma geringonça onde cada qual condena e iliba no tribunal da opinião pública, sem fundamentos maiores do que alguma notícia divulgada pelos media e segundo a sua simpatia e a opinião geral!

Isto não é um país com sentido da democracia e dos valores que a defendem! Os tribunais existem para julgar — os juízes estão de posse de dados que nos escapam — e eles são, ou devem ser, um dos principais pilares da liberdade e, consequentemente, da democracia. Se a justiça se faz na rua e nas associações disto e daquilo, se se impede o juiz de expressar a sua opinião sobre o comportamento dos indivíduos sujeitos a julgamento, então, então isto não passa mesmo da tal geringonça! Geringonça a desfazer-se por todos os lados.

 

Não há paciência para um povo assim que forma opinião através de "A Bola", de "A Maria", ou qualquer outro pasquim de natureza social onde proliferam aspirantes a jornalistas dotados de um diploma, alguma teoria e completa falta de senso sobre cidadania e sobre hierarquia de honestos e independentes interesses sociais.

 

Temos de começar na escola a ensinar! Não meus amigos, não pensem que vou dizer os alunos! Vou dizer os professores! São eles quem deve ser ensinado para ensinarem, depois, os futuros cidadãos deste país, a respeitar a opinião de quem sabe, porque está em melhores condições para saber!

Entre nós continua a admitir-se que não há hierarquia na liberdade, nem responsabilidade quanto ao que se diz. Ao fim de quarenta anos, continua-se a confundir liberdade com libertinagem e democracia com ausência de respeito, de educação e, acima de tudo, com ausência de diferenças!

Somos todos iguais, “você” não acha?!!!!!

10.02.16

Professor, juiz e carrasco


Luís Alves de Fraga

 

Esta coisa de leccionar, em especial no ensino superior, apresenta várias complexidades e alguns problemas de consciência.

 

Para muitos dos que não passaram pelos anfiteatros das diferentes faculdades, ensinar numa universidade, é, aparentemente, uma coisa simples: preparar a lição e "palrar" durante uma hora e meia ou duas sobre um determinado assunto. E pronto, está feito um professor e está dada matéria!

Nada mais errado!

 

Claro que o professor universitário, antes do mais, tem de ter uma mente aberta ao mundo, ainda que seja um especialista em determinada matéria. Abrir a mente ao mundo é possuir e manter uma curiosidade constante para perceber, relacionar e sintetizar o que vê, ouve, lê ou simplesmente sabe. O professor universitário auto-limitado no conhecimento limita-se a formar pequenos robôs do saber. Contudo, aquele que está atento ao mundo, nessa atitude de expectativa constante, tem, quase sempre, uma opinião sobre o que se passa, ainda que não seja dentro da sua área de especialização. O professor universitário sabe que sabe muito pouco perante tudo o que é o saber e, para além do mais, sabe que o saber — se se preferir, a ciência — é uno. Saber é saber de tudo e, afinal, ter a certeza das suas incertezas. E são estas dúvidas que ele tem de passar aos seus alunos. Dúvidas que ajudam a construir algum conhecimento, tão incerto como a data da morte de cada um de nós. A incerteza é que constrói!

Enquanto no ensino básico e secundário se transmitem "quase" certezas, no superior fomentam-se incertezas.

E por quê? Porque, tal como dizia Camões no seu certeiro soneto, o mundo é composto de mudança. As certezas de ontem são as dúvidas de hoje e, amanhã, serão dados ultrapassados.

É esta forma de estar e não estar, de saber e não saber, de afirmar e duvidar, que fazem do professor universitário um carente de conhecimento.

 

Mas se o professor universitário for o contrário disto que acabei de expor, ele pode saber bastante de um pouco de algo, mas estiolou, definhou, morreu para a actividade docente. Talvez, nem mesmo nunca para ela tenha nascido!

 

O professor, qualquer professor, para poder ensinar tem de investigar: ler, estudar, meditar, reconstruir o conhecimento, escrever, ajudar outros a investigar, orientando-os nos caminhos a seguir e, acima de tudo, opinar. Opinar é muito importante, pois representa um exercício de afirmação pública; uma exposição. E mal vai o professor que evita a exposição pública. Assim recapitula tudo o que sabe e o que não sabe. E, quem ensina por prazer, faz tudo isto sem grande custo.

 

O que custa é ser juiz. Juiz e carrasco.

O professor é sempre juiz, visto ter de avaliar o conhecimento, as capacidades e as potencialidades daqueles a quem transmite saber, dúvidas, certezas e incertezas.

Quando dita uma classificação ele é um juiz cego e surdo a todas as influências alheias àquilo que o deve nortear para encontrar a medida certa da avaliação a fazer. E, sendo difícil esta acção, pode sentir prazer, porque vê espelhado nos trabalhos dos alunos o seu próprio trabalho, ou tristeza, quando verifica o baixo rendimento de quem não passa da mediania, porque ele, professor, não soube despertar interesse para gerar desejo de boa qualidade. Todavia, pior do que juiz, é quando o professor tem de ser carrasco. Carrasco na exacta medida em que se obriga, ou, em consciência, se vê obrigado a aniquilar o progresso de um aluno, talvez para sempre. É um carrasco, na medida em que há sonhos tornados irrealidades, tristezas que jamais serão esquecidas, dores que ficarão por passar e feridas que não vão sarar.

 

É este o drama de um professor! Um drama de que pouco fala e, se fala, refugia-se na incapacidade dos alunos, porque, no fundo, lá bem no fundo, lá no mais recôndito de si, uma baixa classificação e um sonho cerceado correspondem ao reflexo de um seu insucesso, dado que, algures no tempo, ao contrário do pastor bíblico, ele preferiu o rebanho à ovelha perdida.

 

Não há dinheiro que compense este lado de ser professor!

05.02.16

Presidenciais – Reflexão V


Luís Alves de Fraga

 

Embora possa parecer contraditório, a democracia é o sistema político mais imperfeito até hoje inventado. Nasceu torto e jamais se endireitou. Vejamos porquê.

 

Na velha Grécia, onde surgiu, não era extensivo aos escravos por não serem considerados com direitos de cidadania. E, por isso, marcou-se como individualista. Tão individualista que se centrou no direito individual. E tão individual que, assentando na liberdade do individuo, se sobrepunha, no seu somatório, à totalidade dos cidadãos.

Esta questão levanta uma outra: a derrota dos vencidos pelo voto da maioria vencedora corresponde à anulação da liberdade individual dos primeiros! Então, pode querer saber-se da justiça de um sistema que, em nome da liberdade individual, esmaga essa mesma liberdade num conjunto minoritário de cidadãos! Já aqui se evidencia a entorse de um tal sistema.

 

Mas esta democracia, na ânsia de se ultrapassar, tornando-se mais justa, inventou-se, depois de 1917, numa outra que, tomando-lhe o nome, lhe alterou o sentido, pois defende a liberdade colectiva.

A resolução do colectivo deixou de ser uma violência assumida como tal, a partir de um valor individual, para ser uma resolução colectiva exercida em nome do colectivo. E, em consequência desta reviravolta, as minorias vencidas, para além de perderem o direito à reclamação individual, tornam-se contra-revolucionárias (porque o colectivo maioritário é sempre revolucionário e nele “nasce” a “razão verdadeira”). Assim, se reclamarem, porque o individualismo está, em nome da democracia colectiva, anulado, a sua manifestação deixa de ser um mero exercício de liberdade para passar a ser uma afronta à liberdade colectiva e à maioria. Reclamação que terá de ser severamente punida pela maioria, agora sim, detentora da “razão” e do “direito”.

 

Em breves parágrafos quis demonstrar a imperfeição do sistema democrático, entenda-se ele como o exercício de uma liberdade individual ou como o de uma liberdade colectiva e colectivista. O sistema democrático recorda a história do rapaz, do velho e do burro: nunca há processo de agradar a todos!

Mas é, ou tem-se feito crer, tratar-se do mais racional, justo e equilibrado de todos os sistemas governativos. Não é! Aliás, haverá sistema de governação perfeito?!!

 

Cabe aqui e agora, na sequência de mais um acto eleitoral invocado como democrático, mostrar toda a imperfeição daquilo que se convencionou chamar democracia, adjectivada, em tempos, de burguesa, porque individualista, em oposição à democracia colectivista.

 

No caminho que venho escolhendo para mostrar os “incorrigíveis defeitos” da democracia vivida em Portugal, e em qualquer lado, ocorre-me acrescentar, na sequência do que foi dito a propósito do exercício da democracia na Grécia antiga, que, depois da Revolução Inglesa, da Revolução Americana e da Revolução Francesa, se manteve, por todo este caminho de trezentos anos, o exercício da democracia limitado a sectores das sociedades passadas; foi a limitação do voto só àqueles que pagavam impostos de valor significativo, só a estes e na condição de serem alfabetizados, de terem idade adulta, de serem chefes de família, de serem do sexo masculino, etc., etc.

 

Disseram os defensores de cada uma destas limitações que estavam a salvaguardar a democracia dos abastardamentos que o voto universal lhe traria. Verdade seja que, realmente, estavam era a salvaguardar a democracia! Mas aquela que melhor defendia os seus interesses económicos e de classe.

 

Foi lenta a progressão para o sufrágio universal, mas, vistas as coisas com cautela, percebe-se ter havido mecanismos de compensação para garantir a salvaguarda dos interesses que tinham de ser defendidos: o trabalho feminino, ampliador do direito das mulheres, mas redutor dos salários masculinos e, acima de tudo, factor de abaixamento geral de salários; a importância da evolução da psicologia e das mensagens subliminares de ordem política para condicionar o sentido de voto; ampliação da acção da publicidade, retirando cunho ideológico aos políticos, tornando-os em meros “produtos” usáveis, descartáveis e substituíveis por “modelos” mais “vendáveis” e “modernos”. E tudo isto e muito mais são métodos de abastardar a democracia já de si eivada de defeitos a ela inerentes.

 

E aqui fica a minha reflexão de hoje, como tema a ser discutido amanhã:

Será a melhor forma de combater a abstenção conseguir que o colégio eleitoral seja de geometria variável temporalmente definida, para corresponder à verdadeira representação social do momento e do lugar?

02.02.16

Presidenciais – Reflexão IV


Luís Alves de Fraga

 

Uma das perguntas que fica sem resposta após cada acto eleitoral é sobre a constituição da abstenção. Ela não é estudada, por ser o lado “negativo” do acontecimento; fazem-se alguns estudos sobre os votantes, mas nada sobre quem não votou.

Ora, como tenho tentado demonstrar ao longo destas pequenas reflexões, o sistema, o nosso sistema democrático, está preso por linhas de fraca resistência — este sim, uma verdadeira geringonça — por causa da elevada abstenção. E esta merecia estudos sociológicos com base em inquéritos de elevada fidelidade científica. O aparelho do Estado, na parte mais nobre, a que resulta de eleições, está ferido de morte, porque, por vontade de uma maioria, se apoia exclusivamente no voto de uma minoria.

 

Hoje vou deter-me numa terrível contradição que, parece-me, é somente uma mera hipótese, o barulho feito pelas juventudes partidárias, pode não esconder: a abstenção centra-se na camada jovem da população absolutamente alheada da vida política. Se isto for verdade, estamos perante uma contradição altamente aberrante, que passo a explicar, e sobre a qual há que tomar remédio rápido.

 

Note-se, com a Constituição saída da Revolução dos Cravos, os jovens foram considerados adulto e no uso das plenas capacidades de cidadania quando completam dezoito anos de idade! Isto era uma verdade incontornável há quarenta anos, contudo, neste quase meio século, desapareceu por completo! Vejamos.

 

Enquanto no começo da década de setenta do século passado aos dezoito anos se estava apto — a grande maioria dos jovens portugueses — a assumir um emprego e responsabilidades na vida, que vinham mais cedo, porque a guerra colonial e o desejo de independência financeira assim o determinavam, nas décadas subsequentes essa independência foi sendo empurrada para mais tarde em consequência do próprio sistema e da moral pública: os jovens desejam concluir um curso superior, que só finalizam, na melhor das hipóteses, por volta dos vinte e um ou vinte e dois anos, não conseguem trabalho suficientemente remunerado capaz de os tornar independentes dos pais tão cedo e simultaneamente o acicate do casamento, para poder manter uma relação sexual estável, desapareceu, porque ela pode fazer-se, e é socialmente consentida com a conivência paterna, a partir de tenra idade. E é assim que o conceito de “jovem” se estendeu para os trinta anos e agora já vai a caminho dos trinta e cinco!

 

É uma contradição ser-se cidadão de pleno direito aos dezoito anos e poder manter-se socialmente irresponsável até aos trinta ou trinta e cinco! É o querer ser-se duas coisas numa só! Eu não fui jovem aos trinta anos! Eu era novo aos trinta anos, mas jovem jamais! Jovem fui até aos vinte e poucos, porque com vinte e quatro já estava a assumir responsabilidades familiares, sociais, económicas e laborais independentes. E isto aconteceu com a gente do meu tempo! As moçoilas de então queriam casar e ser mães para se livrarem do jugo paterno, julgando ganhar liberdade no matrimónio.

 

Se a abstenção se situar mais entre os chamados jovens até trinta anos, se, repito, então, quer parecer-me, haverá que alterar o conceito de cidadão adulto para um tempo de muito maior responsabilidade e obedecendo a critérios que não sejam só os da idade.

 

Mais uma reflexão que vos deixo!

É bastante incómoda. Não é politicamente correcta, mas nem por isso desmerece de uma análise e estudo cuidados.