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Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

31.08.11

Seis anos de idade


Luís Alves de Fraga

Este blog faz hoje seis anos de idade!

Já publiquei muitas páginas neste espaço e já foi lido por muita gente. Já deu origens a bons momentos que até foram notícia nos jornais.

Comecei por aceitar todo o tipo de comentários, porque acreditei que a democracia e o civismo haviam chegado à blogosfera. Enganei-me e vi-me obrigado a, rapidamente, incluir a condição de moderação prévia. E passou a ocorrer um outro tipo de fenómeno: o uso de pseudónimos, em vez dos nomes, nos comentários que eram feitos. Fui aceitando essa situação, embora, por vezes, tivesse de não publicar comentários que, pelo teor dos mesmos, geravam polémicas graves entre leitores do blog.

O pseudónimo é, quanto a mim, uma forma cobarde de esconder a verdadeira identidade. Tem, na prática, o mesmo valor do comentário anónimo. Donde, não merece crédito.

Este blog quis continuar a ser uma porta de diálogo por onde todos pudessem passar. Mas, dia após dia, fui verificando que, cada vez mais, baixava o nível dos comentários e se estava a chegar ao patamar da ofensa, sempre escondido em pseudónimos.

Sou obrigado a concluir que a democracia contém em si mesma o micróbio que a mata, pois há sempre quem esteja disposto a utilizá-la para fazer dela mau uso. Esses merecem as ditaduras mais severas que se possam imaginar. Merecem o comer e calar. Falta-lhes a categoria para saber viver numa sociedade livre. Só sabem estar atrás das grades das jaulas. E merecem estar enjaulados.

Eis a razão, porque a partir de agora, eu vou fazer uso da minha liberdade e publicar aqui tudo o que me apetecer e a minha consciência pessoal e de cidadão me aconselhar, mas, usando da prorrogativa que me é dada na gestão deste espaço, impedir todo e qualquer comentário ao que eu disser. Comentários a dizer bem, a dizer mal, a estabelecer polémica, a ofender-me, a elogiar-me deixam de ter cabimento neste espaço. Quem quer, lê; quem não quer, passa à frente. Se o tema escrito por mim suscitar ao leitor vontade de comentar, pois fique-se com a vontade ou, em alternativa, crie o seu próprio blog e passe a escrever o que quiser. A minha paciência esgotou-se. A minha capacidade de aturar frustrados chegou ao fim. O meu ouvido sempre pronto a escutar os outros ficou surdo. Como, com muita graça, dizia Vasco Santana num filme português, do tempo do Estado Novo, chapéus há muitos, seu palerma! E, a mim, só me enfia o barrete quem eu quero. Acabou-se. O Fio de Prumo, com seis anos de idade, passou a ser uma folha para ser lida e não ser publicamente comentada. Que me desculpem os habituais e correctos comentadores. Pelo pecador paga o justo.

Vamos continuar a encontrarmo-nos por aqui... Mas sem comentários!