Saúde Militar
Debateu-se a questão da Saúde Militar e da proposta de reforma hospitalar apresentada pelo Ministério da Defesa Nacional, num dos salões do Hotel Mundial, no serão do dia 21 de Setembro.
Darei publicidade à minha intervenção mais tarde. Agora, acho que é importante referir que, afinal, todos os presentes concluíram que nem a proposta do ministério apresenta fundamentação válida, nem justificação aceitável. Acima de tudo, concluíram que a reforma representa um recuo nos direitos dos militares e, garantidamente, o desmantelamento de serviços que, para além de serem úteis tal como estão, representam um apoio às famílias dos militares e a todos quantos servem ou serviram nos quadros permanentes das Forças Armadas.
A efectuar-se, trata-se de uma reforma mais dispendiosa do que a manutenção do actual quadro hospitalar.
A reforma, seguindo a vontade do ministro, vai fazer recuar o serviço hospitalar militar para estádios semelhantes aos dos anos 30 ou 40 do século XX, quando entre nós imperava a ditadura do Estado Novo.
Pessoalmente, acho uma vergonha a implementação de uma reforma que vai desestruturar os Serviços de Saúde Militar das Forças Armadas. A qualquer título, é inaceitável.