Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

Fio de Prumo

Aqui fala-se de militares, de Pátria, de Serviço Nacional, de abnegação e sacrifício. Fala-se, também, de política, porque o Homem é um ser político por ser social e superior. Fala-se de dignidade, de correcção, de Força, de Beleza e Sabedoria

18.09.17

A Espanha


Luís Alves de Fraga

 

O país vizinho está tão próximo de nós, que não esconde a tentação histórica de nos absorver, como já aconteceu no século XVI (1580). Hoje, essa tentação aparece diluída na existência da União Europeia, mas existe. Para percebê-la basta olhar para o que está a acontecer em relação à Catalunha.

 

Desde sempre, mas em especial desde 1640, os Catalães desejaram a independência em relação a Castela e Madrid, mas o poder central esmagou, de formas diferentes, essa vontade separatista. Agora está ao rubro a tensão entre o Governo da região autónoma catalã e o Governo central de Espanha.

A separação justifica-se de muitas e variadas formas, mas, acima de todas, pelo facto de a Catalunha ter definida uma cultura absolutamente distinta da de Castela, cuja ambição centralista lhe vem da pobreza de meio económicos.

 

O que me preocupa mais, no momento que passa, é saber se os políticos portugueses têm consciência exacta da atitude estratégica a adoptar dentro da Península e fora dela, na União, pois, à maior resistência de Madrid em dar liberdade à Catalunha, corresponde — terá de corresponder — um maior desejo de domínio hegemónico sobre Portugal. É o jogo internacional das compensações. E, nisto, os militares de Portugal não podem deixar de ter uma palavra a dizer.

1 comentário

Comentar post